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Acreditava-se outrora que a terra submarina descia em suave pendor a partir de todas as costas até vastas planícies incaracterísticas que constituíam os fundos dos oceanos. A ignorância sobre o escuro e profundo «espaço interior» da Terra era compreensível. Até épocas recentes, o único processo que permitia sondar as profundidades consistia em lançar à água linhas com pesos suspensos até elas tocarem no fundo.
Atualmente, as profundidades são medidas por ecossondagem. Impulsos ultra-sónicos transmitidos de navios atingem rapidamente o fundo do mar, onde se refletem, após o que são de novo captados. As profundidades exatas são rapidamente calculadas através da medição do tempo que decorre até que o eco chega ao navio. É ainda possível baixar até às profundidades câmaras de televisão que transmitem imagens exatas do fundo do oceano.
Com base na informação recolhida por estes e outros métodos, sabe-se atualmente que vastas extensões dos fundos oceânicos são efetivamente planas – as chamadas planícies abissais – e estão cobertas por espessos depósitos de sedimentos que caíram lentamente das águas superficiais. Contudo, e em todo o lado, o fundo oceânico é tão variado como os continentes – perfurado por grandes vulcões, cruzado por cordilheiras e desfiladeiros.