Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A partir do 4º milénio antes de Cristo, os Egípcios cultivam o maior oásis do mundo, fita verde no coração do mais árido deserto de África.
«O Egito é um dom do Nilo», escreverá o historiador grego Heródoto a propósito deste país que conheceu a mais longa civilização da história.
Prodígio inexplicado até ao século XIX da nossa era, o Nilo, cujas nascentes se encontram na zona equatorial, cresce de tal modo durante a estação das chuvas que todos os verões alaga os vales do Sudão e do Egito. Ao retirarem-se, as águas deixam um lodo fértil. A irrigação é então possível ao longo de todo o ano graças a uma organização minuciosa tão antiga como a civilização egípcia.
Os Egípcios agradecem escrupulosamente a Hâpî, o deus do Nilo, porque, se a cheia não for suficientemente grande, a fome e a penúria ameaçam todo o país.