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Recontro travado perto do Rio Coa em 3 de abril de 1811 entre as tropas francesas de Massena, que retiravam, e o exército luso-inglês de Wellington. A superioridade tática deste último prevaleceu e os franceses bateram em retirada para Ciudad Rodrigo.
A biofísica é a ciência que estuda os condicionalismos e fenómenos físicos nas células e no protoplasma. Os primeiros desenvolvimentos desta disciplina científica trouxeram grandes avanços para a medicina, o que por sua vez ajudou a salvar incontáveis vidas.
Entre os primeiros estudos biofísicos figuram os de J. R. Mayer sobre a análise da conservação da energia nos sistemas vivos e os de H. Helmholtz sobre os mecanismos da visão e da audição.
O progresso da eletrónica e o crescimento da biofísica
Pouco depois, a biofísica começou a ser encarada como ciência, devido ao desenvolvimento da física nuclear e ao progresso da eletrónica. O microscópio eletrónico permitiu estudar estruturas celulares de 2,5 x 10-7 de comprimento e revelou o tamanho e forma de materiais biológicos tão diversos como os vírus, fibras de colagénio e paredes de células.
Por outro lado, os aperfeiçoamentos dos instrumentos elétricos permitiram medir as diferenças de tensão geradas pelo coração, cérebro e outros órgãos e usá-las tanto para diagnóstico como para investigação.
Os métodos modernos de análise matemática permitem aplicar técnicas de difracção radiológica às moléculas gigantes que caracterizam os seres vivos; assim se justificou a estrutura tridimensional das proteínas.
Outros recursos importantes são os aparelhos de eletroforese, que separam moléculas de acordo com as suas diferentes mobilidades num campo elétrico, e as ultracentrifugadoras, que permitem analisar, separar e determinar pesos moleculares de moléculas complexas.
Investigação física dos processos genéticos
H. J. Muller, ao demonstrar que os raios X produzem mutações nos genes dos organismos, abriu um imenso campo à investigação física dos processos genéticos.
A descoberta de outras fontes de radiação hiperenergéticas, como partículas alfa, beta e neutrões, ajudou o estudo radiobiológico sobre a forma como estas partículas podem afetar os sistemas biológicos. Estas radiações, ao desorganizarem as ligações químicas de que depende a integridade dos seres vivos, podem produzir uma grande variedade de efeitos patológicos nas células, tecidos ou órgãos.
Ainda se encontra em estudo a sequência molecular de acontecimentos compreendidos entre a absorção da radiação e os danos genéticos ou fisiológicos finais, embora grandes avanços já tenham sido alcançados nessa área.
O rastreio isotópico
Um dos mais úteis elementos de trabalho da biofísica é o rastreio isotópico. Usando isótopos estáveis, seguidos com um espectrógrafo de massas, ou isótopos radioativos, medidos com eletroscópios ou contadores apropriados, é possível rastrear as transformações biológicas de quantidades infinitesimais de qualquer substância. Assim, é possível a identificação sistemática das perturbações nas cadeias dos processos químicos que se produzem nas células.
Estes estudos fundamentais ilustraram a ação de diversas drogas, a dinâmica da invasão de células hospedeiras por vírus e as mudanças genéticas induzidas nas células por tratamento com ácidos nucleicos estranhos.
Rastreio isotópico no plano clínico
No plano clínico, o rastreio radioisótopo foi a origem de novos ensaios de diagnóstico, como a medida da função da tiróide com o iodo-131, a do tempo de circulação do sangue com o sódio-24, a do volume de sangue com albumina radioativada e a localização de tumores com isótopos radioativos.
Rio canadiano que nasce no Lago Aylmer. Depois de percorrer 965 quilómetros vai desaguar na Baía de Chantrey, no Oceano Glacial Ártico. Anteriormente chamara-se Great Fish River.
Médico e matemático português (1588-1662). Doutorou-se em Montpellier, daí o epíteto «francês», e na de Alcalá de Henares, e licenciou-se em Coimbra. Como médico, era estimado nas principais cortes europeias. Grande cultor de latim, grego e hebraico, estudou ainda a astronomia. Foi preso pelos Castelhanos por ter escrito um poema onde vaticinava a vitória de D. João IV.
Biblioteca pertencente à casa ducal de Bragança. Entre as suas preciosidades conta-se a incomparável livraria que pertenceu ao rei D. Manuel II, que no seu testamento determinou a sua integração naquela biblioteca. A sua administração é da responsabilidade da Fundação da Casa de Bragança, tal como outros bens que pertenceram àquele monarca.