Cosmos Azul

Os polinésios, além de navegar pelo oceano entre as ilhas que cartografavam, sabiam orientar-se no alto-mar à noite pelas estrelas, cujas alterações sazonais conheciam. As suas embarcações eram de dois tipos: outriggers e canoas duplas.

Estas últimas eram muito semelhantes às modernas embarcações conhecidas como catamarãs, com as duas canoas unidas por tábuas no topo das quais havia uma cabine onde eram colocados os víveres destinados às viagens. Usavam velas latinas feitas com folhas que puxavam os barcos.

Feitor régio português, responsável pela feitoria de Calecute. Foi nomeado por D. Manuel feitor régio na comitiva de Pedro Álvares Cabral, com o objetivo de estabelecer uma feitoria em Calecute. Em casas cedidas pelo Samorim, instalou a feitoria destinada à compra de mercadorias orientais. As intrigas dos comerciantes árabes colocaram-no diante de uma revolta da população, que destruiu a feitoria e matou cerca de quarenta portugueses (1500), entre os quais ele próprio.

Compasso de pontas secas, destinado à comparação de medidas efetuadas em cartas, mapas e aparelhos de navegação, como auxiliar no emprego das escalas e/ou interpolação em tabelas ou ábacos. Caracteriza-se pela facilidade de ser manuseado com uma das mãos; compasso de navegação.

Almirante francês (1788-1873). No comando do navio Heroine, no período de 1835-36, realizou uma volta ao redor do mundo e visitou a Austrália, Taiti, Nova Zelândia e as ilhas austrais protegendo os pescadores de baleias e os missionários franceses.

Historiador português. Nasceu em Alcobaça, em 11 de novembro de 1601. Cursou Teologia na Universidade de Coimbra, onde, depois de ter concluído seu doutoramento, dedicou-se ao ensino. Ocupou diversos cargos na ordem cisterciense para a qual entrou em 1618.

Frei Francisco Brandão dedicou-se também à investigação histórica. Escreveu: Sexta parte da monarquia lusitana, que contém a história dos últimos vinte anos de el-rei D. Diniz (Lisboa, 1672). Faleceu em Lisboa, em 28 de abril de 1680.