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María Moliner dedicou toda a sua vida a trabalhar com palavras e tornar seu poder acessível a todos. Nascida em Paniza (província de Saragoça) em 30 de março de 1900, a bibliotecária, filóloga e lexicógrafa espanhola trabalhou sozinha para criar um novo tipo de livro de referência, que foi saudado como "o mais completo, mais útil, mais preciso e o mais engraçado dicionário da língua espanhola", segundo o escritor Gabriel García Márquez.
Moliner começou a trabalhar como bibliotecária aos 22 anos e foi eleita chefe da biblioteca da Universidade de Valência em 1936. Ela teve um interesse especial no projeto de bibliotecas populares, desenvolvendo um plano para Bibliotecas Rurais para ajudar a promover a alfabetização e cultura. Após a Guerra Civil Espanhola, sua família foi penalizada pelo novo governo autoritário, fazendo com que ela fosse preterida em promoções do corpo docente.
María Moliner começou a compilar o seu Diccionario de Uso del Espanol em 1952, trabalhando em casa antes e depois do dia de trabalho. Mãe de quatro filhos e avó, ela possuía poderes extraordinários de concentração. Moliner pesquisava palavras lidas em jornais ou que ouvia na rua, visando superar o dicionário publicado pela Real Academia Espanhola. "O dicionário da Academia é o dicionário da autoridade", disse ela certa vez. "O meu não teve muita consideração pela autoridade."
Em vez de uma organização alfabética, o dicionário de Moliner foi agrupado em famílias de palavras, oferecendo não apenas definições detalhadas, mas também sinónimos e orientações sobre o seu uso. Quando ela começou o projeto, estimou que levaria dois anos a completar a tarefa, mas a primeira edição do dicionário de dois volumes não foi publicada até 1966 – um total de 15 anos depois!
Sua vida inspirou um drama de teatro, O Dicionário, bem como um documentário, Tendendo Palavras. No entanto, o próprio dicionário, por vezes referido como "O María Moliner", é amplamente considerado seu maior legado.
Hubert de Burgh (1175-1243) foi um político britânico, descendente de um meio-irmão de Guilherme, o Conquistador. Com a morte de João Sem-Terra (1216), derrotou os invasores franceses na Batalha de Dover. Foi regente com Henrique III.
São Bruno (925-965) foi um prelado e estadista alemão, educado em Utrecht. Irmão de Otão, o Grande, da Alemanha, foi nomeado chanceler imperial, em 940, e, em 953, arcebispo de Colónia e duque da Lorena.
Promoveu o renascimento do saber e da cultura, fundou o Mosteiro de São Pantaleão de Colónia. Atribui-se-lhe um comentário sobre Moisés e várias hagiografias. É festejado a 11 de outubro.
Frei António Brandão (1584-1637) foi um historiador português que nasceu em Alcobaça. Oriundo da pequena nobreza rural, tomou ordens no Convento de Cister. Seguiu para Coimbra onde se doutorou em Filosofia e Teologia, sendo depois nomeado geral de toda a Congregação de Cister (1636).
Cronista-mor do reino desde 1630, procedeu a demoradas e cuidadosas investigações nos arquivos para continuar a publicação da Monarquia Lusitana, iniciada por frei Bernardo de Brito, publicando a terceira e quarta partes (1632) que abrangem a história portuguesa desde o Conde D. Henrique até ao reinado de D. Afonso III.
As edições modernas de Artur de Magalhães Basto, em quatro volumes, são os textos de maior confiança.
Nome adotado por uma equipa de grandes matemáticos franceses. Em permanente renovação (os seus membros renovam-se à medida que alcançam os cinquenta anos), de modo a dar entrada a jovens cérebros, propuseram-se unificar a matemática, partindo de bases modernas e sólidas para a sua fundamentação e didática.
Desde 1930 que o grupo vem publicando uma obra, Eléments de Mathématique, que se pode classificar de transcendental na história do pensamento abstrato.