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Afonso Gonçalves Baldaia (século XV) foi um navegador português que explorou a região ao sul do cabo Bojador. Além de copeiro do infante D. Henrique, foi o navegante que acompanhou Gil Eanes, em 1435, após a descoberta do cabo Bojador, para estabelecer relações com as populações locais. Não tendo conseguido estabelecer qualquer contacto, foi reenviado em 1436 com o seu barinel.
Depois de ultrapassar 120 léguas do cabo Bojador, encontrou a foz do rio do Ouro, com a ajuda de dois fidalgos, Heitor Homem e Diogo Lopes de Almeida; nada conseguindo, viajou mais de cinquenta léguas em direção ao sul até atingir o porto da Galé, onde desembarcou. De regresso a Portugal, não recebeu mais nenhuma missão. Em 1437, foi nomeado almoxarife do Porto.
Diogo de Azambuja (séculos XV e XVI) participou como administrador da expansão portuguesa, entre 1432 e 1518. Serviu a D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I. Os seus restos mortais repousam em Montemor-o-Novo.
Dirigiu a construção do Castelo e Feitoria de São Jorge da Mina, no período de 1481 e 1482; do Castelo Real ou de Mogador, em 1506, de cuja praça foi capitão no ano seguinte, e de Safim e Aguz, em 1508 a 1510.
Primeiro reino cristão da Península Ibérica, de 718 a 910, constituído por nobres visigodos. Depois da morte de Afonso III, o Grande (838-910, rei em 866), foi dividido entre os seus filhos.
Navegador português (?-1508), autor do Regimento do Cruzeiro do Sul. Foi patrão-mor da carreira da Índia, no início do século XVI.
De acordo com João de Lisboa, no Tratado da Agulha de Marear, Pedro Anes foi quem elaborou de forma definitiva o Regimento do Cruzeiro do Sul. Em carta ao rei D. Manuel solicitou que ordenasse ao cosmógrafo alemão mestre Diogo para lhe revelar o processo de obter a altura de leste-oeste (determinação de longitudes).
Morreu em 1508, na barra de Chaul, quando D. Lourenço de Almeida, filho do vice-rei D. Francisco de Almeida, tentou combater a armada dos Rumes.
Gonçalo Álvares (século XVI) foi um mestre português, professor de Luís de Camões de 1537 a 1544. Formado em Paris, foi enviado a Portugal, juntamente com o seu colega Pedro Henriques, para ensinar no Colégio de Santa Cruz, em Coimbra, que frei Brás de Barros restaurou como centro de estudos. Homem de grande saber, a sua fama atraiu ao colégio alunos das grandes famílias portuguesas.