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Embora ao longo dos séculos as baleias tenham sido confundidas com peixes, por volta de 350 a.C. pelo menos um homem, Aristóteles, sabia que ambas as espécies eram muito diferentes. Nos seus escritos, referiu que, uma vez que possuíam orifícios respiratórios em vez de guelras, as baleias deveriam ter pulmões, sendo, consequentemente, mamíferos e não peixes.
Algumas espécies mergulham a vários milhares de metros de profundidade para se alimentarem, podendo permanecer submersas durante mais de uma hora. No entanto, todas têm de emergir para respirar.
Apresentando uma forma própria para a vida no mar, as baleias não se assemelham a mamíferos típicos. Possuem barbatanas em vez de patas dianteiras, pernas anteriores vestigiais dentro do corpo e pêlo em forma de cerdas em vez de uma pelagem que retém o calor, já que o isolamento lhes é fornecido pela gordura.
Durante as eras glaciárias grandes massas de gelo continental revestiram a maior parte das longínquas terras nórdicas. Alastrando lentamente para sul, abriram inúmeras bacias, nas quais depositaram detritos que formaram diques naturais. Atualmente, estas depressões, ligadas por uma intrincada rede de rios lentos e outras correntes de água, estão ocupadas por lagos e lagoas.
Rios e águas paradas são uma variante agradável nas extensas florestas nórdicas. Ao longo das suas margens, crescem faixas de resistentes amieiros, vidoeiros, salgueiros e outras espécies folhosas arbustivas juntamente com várias herbáceas. Estas plantas representam a mais importante fonte de alimento para castores, alces e muitos outros herbívoros.
Nestas zonas, vivem também animais como a marta e a lontra juntamente com mergulhões e outras aves aquáticas que todas as primaveras migram para norte para nidificar.