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Um rio de curso rápido é o primeiro requisito para a formação de um desfiladeiro, já que a carga de rochas e outros detritos que ele transporta varia na razão direta da sua velocidade.
A surreição ou balançamento da superfície do terreno são também frequentemente fatores determinantes. À medida que uma superfície se inclina, um rio que outrora serpenteava através de uma planície transforma-se numa torrente que escava rapidamente o seu leito.
A corrente pode contornar afloramentos de esporões rochosos, dando origem a arcos naturais e deixando o antigo leito seco e situado a um nível elevado. Correntes afluentes que confluem na principal podem isolar relevos-testemunho que se erguem do fundo desta.
Camadas de rochas mais resistentes à erosão individualizam-se frequentemente nas paredes, formando saliências. Pouco a pouco, toma forma o cenário variado de cada desfiladeiro.
A água do mar é salgada. A quantidade de sal difere de lugar para lugar, mas em média cerca de 3,5% da água do mar são constituídos por sais minerais dissolvidos, o mais vulgar dos quais é de longe o cloreto de sódio, o vulgar sal de mesa.
Embora alguns dos sais representem um contributo de vulcões submarinos, a maior parte teve origem nas rochas da crosta terrestre. À medida que as rochas eram desintegradas pela erosão, os sais libertavam-se e os rios transportavam-nos para o mar. Conforme a água do mar se evaporava no ciclo interminável da água, os sais depositavam-se e acumulavam-se até formarem as suas atuais concentrações.
No total, os oceanos contêm sal suficiente para formar uma camada com cerca de 150 metros de espessura sobre toda a terra seca do planeta.