Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As plantas medicinais produzem frequentemente um misto de efeitos benéficos e nefastos. As substâncias vegetais usadas em terapia podem atuar como estimulantes ou depressivos no sistema circulatório ou nervoso.
Um dos medicamentos vegetais mais potentes, a estricnina, é também um estimulante conhecido pelos seus efeitos perniciosos. O curare, o veneno mortal que os índios sul-americanos aplicavam nas extremidades das lanças e setas, obtém-se também de uma planta.
A digitalina, outro estimulante forte extraído das folhas da dedaleira, é usada há séculos para tratar doentes cardíacos. Quando ingerido nas doses devidas, o óleo de rícino (extraído das sementes de uma planta que se julga ser originária da África Meridional) é inócuo, mas a ingestão de apenas duas sementes pode matar.
O ópio, extraído das sementes de uma papoila e ele próprio uma fonte de morfina e codeína, bem como a cocaína, produzida a partir das folhas secas do arbusto da coca, são dois exemplos de medicamentos provenientes de plantas medicinais que tanto podem causar dependência física como ser benéficos.
Pântanos, turfeiras, sapais e pauis – todas estas zonas baixas e encharcadas da Terra, cujo solo está perpetuamente saturado ou até parcialmente submerso, incluem-se na designação «terras pantanosas».
Em alguns destes lugares, a água é doce; noutros, salgada; quase todos eles, porém, são abrigo privilegiado de numerosas espécies animais.
Para aqueles que não os conhecem diretamente, a menção de pântanos e charcos desperta frequentemente imagens de terrenos inóspitos e abandonados. Contudo, como zonas de reprodução de aves, peixes e outras espécies de vida selvagem, as zonas pantanosas têm poucos rivais no mundo natural.
O vasto mar de água salgada que rodeia o globo está geralmente dividido em quatro setores: o oceano Pacífico, o oceano Índico, o oceano Atlântico e o oceano Glacial Ártico. Há também quem considere o oceano Glacial Antártico, que rodeia a Antártida, como um oceano distinto.
Na realidade, todos os oceanos se interligam, formando uma vasta e contínua extensão de água. Rodeando todos os continentes, o oceano mundial cobre cerca de 71% da superfície da Terra e, segundo as estimativas, contém cerca de 1300 milhões de quilómetros cúbicos de água.
Embora o solo que pisamos pareça sólido e estável, a crosta terrestre treme com assombrosa frequência. Segundo calculam os cientistas, verifica-se anualmente 1 milhão ou mais de sismos em diversos pontos da crosta terrestre.
Na sua maioria, são tão ligeiros que apenas podem ser detectados por meio de instrumentos sensíveis, mas alguns são violentos. Em média, verificam-se anualmente 15 a 25 sismos de grande intensidade, por vezes com efeitos graves.
Embora seja nos oceanos que habitam os peixes de maiores dimensões do mundo – os tubarões-baleia –, alguns rios sustentam espécies ictiológicas de enorme envergadura.
Os campeões são os primitivos esturjões; o esturjão-beluga, a espécie que acasala no rio Volga (tal como muitos outros esturjões, o beluga desloca-se entre água doce e salgada), atinge, segundo foi registado, pesos superiores a 1 tonelada.
O peixe-gato eurasiático da espécie Silurus glanis pode pesar 270 quilos; uma perca gigante do Nilo, 140 quilos.