Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As grandes florestas tropicais húmidas da África Equatorial e América do Sul são talvez as mais luxuriantes do mundo. Árvores enormes, trepadeiras e uma profusão de outras plantas desenvolvem-se no clima quente e húmido.
Contudo, e surpreendentemente, o solo que as sustenta é consideravelmente pouco fértil. Devido aos elevados índices de pluviosidade, os nutrientes essenciais acabam por ser arrastados pela água. A fertilidade apenas se mantém porque o calor e humidade intensos permitem um crescimento rápido e porque a rápida putrefação de restos de plantas caídas devolve os nutrientes ao solo.
Se se abatessem as árvores de uma destas florestas, a terra poderia ser cultivada apenas durante alguns anos, findos os quais se tornaria estéril e imprópria para a agricultura.
Tal como a Terra gira em redor do Sol, também este se move – em redor do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Este conjunto de cerca de 200 mil milhões de estrelas inclui todas as que são visíveis à noite a olho nu. O cintilante trilho de estrelas que cruza os céus habitualmente denominado Via Láctea é, na realidade, apenas uma pequena parte da Galáxia.
Se pudesse ser observada na totalidade, a Via Láctea assemelhar-se-ia, vista de lado, a um fuso gigantesco e, de cima, a um disco rodeado de longos braços em espiral formados por estrelas e gases rodando em torno do centro. O Sistema Solar situa-se num destes braços, a cerca de três quintos da distância total entre a periferia e o centro da Galáxia.
À medida que toda a Via Láctea gira em redor do seu misterioso centro, as estrelas mais próximas do seu eixo movem-se mais rapidamente do que as que se encontram na orla exterior. Percorrendo o espaço a cerca de 240 km/s, o nosso próprio Sol e as estrelas vizinhas completam uma volta à Galáxia em 225 milhões de anos.
O abalo principal, por vezes devastador, de um tremor de terra raramente excede um minuto. Em muitos casos, porém, é precedido por sismos prévios de menor intensidade, que frequentemente se fazem sentir horas, semanas ou mesmo meses antes do abalo mais violento.
Segue-se-lhe uma série de abalos posteriores à medida que a Terra se estabiliza novamente. Embora não tenham a mesma intensidade do abalo principal, os abalos posteriores causam frequentemente prejuízos consideráveis em estruturas já enfraquecidas pelo tremor de terra.
Não obstante uma velha crença em contrário, quase todos os raios atingem o mesmo lugar não apenas uma, mas várias vezes. O que nós percebemos como um relâmpago é na realidade uma sucessão de descargas que percorrem o mesmo trajeto no céu. Só que a sequência integral de descargas se completa tão rapidamente que a percebemos como um único clarão.
Além do mais, a carga elétrica que se acumula no solo sob uma tempestade concentra-se nos objetos mais elevados, que atraem, consequentemente, as descargas preliminares. Assim, as árvores e os edifícios altos são, com efeito, frequentemente atingidos mais do que uma vez pelos raios.
Um fragmento de âmbar contendo a forma intacta de um inseto diminuto é um fóssil duplo, uma vez que o próprio âmbar já é um fóssil.
O material vítreo amarelado, apreciado desde tempos remotos, é uma massa de resina fossilizada. Na sua maior parte, encontra-se ao longo da costa do mar Báltico, onde foi formado a partir da resina de coníferas atualmente extintas.
Insetos, folhas e outros fragmentos de matéria vegetal ficavam por vezes presos na resina viscosa antes de esta sofrer um processo de endurecimento, transformando-se em âmbar.