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Os Hititas, povo guerreiro, que combatem couraçados de bronze e montados em carros ligeiros, acabam de fundar um império unificado por uma série de conquistas.
O seu poderoso soberano, Hatusilis I, escolhe como nova capital Hatusa, atualmente Bogazköy (Turquia), a mais prestigiosa e segura das cidades-estados em torno das quais, no início do 2º milénio, se desenvolvem pequenos principados.
Não se conhecem muito bem as origens dos Hititas, que há quem faça remontar aos Hatis, a mais antiga população da Anatólia, por volta de 2300-2200 a.C.
É por volta do 2º milénio antes de Cristo que a sociedade de caçadores-pescadores sedentarizada no leste da ilha de Honshu conhece o seu apogeu.
A era Jomon, que começa no 3º milénio antes de Cristo para terminar em meados do 1º milénio, é marcada por uma olaria inicialmente «cordada», depois ornamentada com bordas retorcidas, de aspecto barroco.
As pessoas, agrupadas em pequenas comunidades, vivem nas Tate-a-na, casas semi-subterrâneas; as divindades são representadas por estatuetas de argila estilizadas, de olhos amendoados e corpos decorados com incisões geométricas.
Perto das aldeias, acumulam-se os kaizuka, montes de conchas, das quais algumas se usam para incrustar as cerâmicas, técnica representada sobretudo na ilha de Kyushu, no sul do arquipélago.
Cerca de 1100 a.C., os hipogeus dos faraós foram saqueados. Apanhados em flagrante, os ladrões conseguiram, porém, escapar ao castigo, porque, naqueles tempos conturbados, o caso foi objeto de rivalidades entre dois administradores da província de Tebas – o da margem direita e o da margem esquerda do Nilo.
Depois disto, não houve castigos nem torturas que conseguissem evitar o saque dos túmulos reais. Mas foi a estes antigos gatunos que Gaston Maspéro, arqueólogo francês, ficou a dever a descoberta das múmias da 21ª dinastia: em 1881, foi conduzido por um beduíno ao local onde se encontravam enterradas.
Há cerca de 2000 anos, os Aborígenes australianos, instalados na grande ilha 30 000 anos antes, fabricam utensílios de pedra e de osso, domesticam o dingo, uma espécie de cão, e começam a organizar trocas a longa distância.
A partir do 1º milénio, a população aumenta. Vive agrupada em aldeias de cerca de 700 indivíduos, que constroem choças redondas, de pedra e colmo.
A vida religiosa organiza-se em torno de antiquíssimas cavernas de paredes pintadas e de alinhamentos de pedras erguidas, os «boras», que continuavam de pé quando o capitão Cook ali chegou, em 1770.
Djehuti, general de Tutmósis III, é o herói de um romance cuja ação se situa em 1475 a.C., quando de uma campanha na Síria.
Não conseguindo tomar a cidade de Joppé, onde estão prisioneiros soldados egípcios, o general Djehuti imagina uma astúcia comparável à do cavalo de Tróia.
Atrai o príncipe de Joppé para fora da cidade, prende-o e põe-lhe grilhetas nos pés. Em seguida, manda fechar 200 soldados em grandes cestos e ordena ao condutor do carro do príncipe que regresse à cidade, escoltado por soldados que transportam os cestos destinados à soberana, e que supostamente conteriam Djehuti, a esposa e os filhos, feitos prisioneiros.
As portas da cidade abrem-se, os soldados, armados de cordas e de estacas, saem dos cestos, libertam os seus camaradas e capturam os homens de Joppé.