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De cada um dos numerosos segmentos de uma minhoca projetam-se dois pares de pêlos rijos, ou sedas, que servem de apoio ao anelídeo à medida que este alternadamente estica o corpo para a frente e puxa a parte de trás. Cada segmento contém um conjunto próprio de músculos que o dilatam e encurtam.
Uma sanguessuga, que apresenta estreitas afinidades com uma minhoca, tem uma ventosa em cada extremidade do corpo. Prendendo a ventosa posterior, o anelídeo impele o corpo para diante e fixa-o à frente. Uma vez a ventosa posterior solta, todo o corpo é puxado para a frente, arqueando-se temporariamente no meio.
As estrelas-do-mar rastejam também por sucção. Centenas de pequenas patas tubulares que revestem o sulco existente em cada braço funcionam hidraulicamente, agarrando-se a uma superfície quando a água é expulsa e soltando-se em seguida quando a água as enche de novo.
Alguns primatas passam diariamente horas a remover escamas, insetos e detritos da pele uns dos outros. Este comportamento, a que se dá o nome de catar, visa objetivos mais de ordem social do que higiénica.
Entre animais como os chimpanzés e os babuínos, que frequentemente se associam em grandes grupos, o catar ajuda a reforçar elos sociais e é frequentemente usado para aplacar indivíduos dominantes ou agressivos.
Acreditava-se outrora que a terra submarina descia em suave pendor a partir de todas as costas até vastas planícies incaracterísticas que constituíam os fundos dos oceanos. A ignorância sobre o escuro e profundo «espaço interior» da Terra era compreensível. Até épocas recentes, o único processo que permitia sondar as profundidades consistia em lançar à água linhas com pesos suspensos até elas tocarem no fundo.
Atualmente, as profundidades são medidas por ecossondagem. Impulsos ultra-sónicos transmitidos de navios atingem rapidamente o fundo do mar, onde se refletem, após o que são de novo captados. As profundidades exatas são rapidamente calculadas através da medição do tempo que decorre até que o eco chega ao navio. É ainda possível baixar até às profundidades câmaras de televisão que transmitem imagens exatas do fundo do oceano.
Com base na informação recolhida por estes e outros métodos, sabe-se atualmente que vastas extensões dos fundos oceânicos são efetivamente planas – as chamadas planícies abissais – e estão cobertas por espessos depósitos de sedimentos que caíram lentamente das águas superficiais. Contudo, e em todo o lado, o fundo oceânico é tão variado como os continentes – perfurado por grandes vulcões, cruzado por cordilheiras e desfiladeiros.
A capacidade de reprodução é essencial a todas as formas de vida. Surpreendentemente, embora as espermatófitas, de modo geral, se reproduzam por meio de sementes, muitas delas propagam-se também segundo um processo totalmente diferente, conhecido por reprodução vegetativa.
Apresentando embora numerosas variações, este processo implica geralmente o crescimento de pequenas raízes e rebentos nas plantas já existentes. Ao longo do tempo, estas pequenas estruturas desenvolvem-se e transformam-se em novas plantas independentes.
De modo semelhante, muitas plantas que se reproduzem por meio de esporos em vez de sementes (os fetos, por exemplo) podem também propagar-se vegetativamente.
As falésias marítimas começam geralmente como encostas íngremes que mergulham na água. Na primeira fase do seu desenvolvimento, a rebentação escava um entalhe pouco profundo ao longo da base da vertente. À medida que o entalhe se torna mais profundo, as rochas superiores aluem e forma-se uma falésia.
Quando a composição das rochas é uniforme, forma-se uma longa linha reta de falésias. Mais frequentemente, porém, as rochas opõem diversos graus de resistência à erosão. As porções mais fracas das rochas desgastam-se rapidamente, e a costa torna-se dentada, com inúmeras grutas e enseadas.