Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Em finais da era paleolítica (Mesolítico), aparecem a flecha, o arpão, o emprego de ocres como corantes, o uso de mós para moer os produtos da colheita, a arte de coser as peles, de trabalhar o osso com raspadores, de entrançar e, finalmente, da olaria.

os-principais-deuses-do-egito-antigo.jpg

No Neolítico, os camponeses egípcios plantam e tecem o linho, desbravam o vale do Nilo, que lhes dá os cereais, os legumes e o peixe necessários à vida.

 

Terra de grandes searas, o Egito é uma das primeiras regiões a produzir excedentes alimentares, graças aos quais pode criar atividades diversificadas.

 

Em meados do 4º milénio antes de Cristo, as primeiras civilizações pré-dinásticas são as herdeiras deste legado. Já se sabe desenhar as cenas da vida quotidiana, modelar vasos em calcário, esculpir baixos-relevos, fabricar um cosmético verde para proteger os olhos dos homens e das mulheres.

 

Cacetes e maças, machados, foices e enxós são feitos de pedra finamente polida ou de sílex talhado de modo a ficar cortante como o aço. Nas festas utilizam-se facas, que são uma espécie de bifaces com cabos de ouro ou de marfim esculpidos.

 

Embora as culturas apresentem muitas características comuns em todo o território, o Egito está dividido; os 42 nomos (províncias) originais agruparam-se em dois reinos; o Alto Egito, no sul, que tem um clima seco e onde o vale se reduz a um comprido oásis, e o Baixo Egito, no norte, irrigado pelos braços do delta, que tem um clima mediterrâneo ligeiramente mais ameno, onde por vezes chove.

 

O mito de Osíris, amado pelos Egípcios, dá conta desta dualidade e teve um grande êxito em todo o mundo antigo até aos primeiros séculos da era cristã.

 

Contava-se que Osíris, que reinava sobre o Egito, foi morto por Seth, seu irmão, que o invejava. Ísis, que era sua irmã e sua esposa, grande feiticeira, conseguiu reanimá-lo o tempo suficiente para conceber dele um filho, Hórus, o qual vingou o pai e lhe sucedeu.

 

Não se sabe se os Egípcios se apercebiam de que esta lenda trazia em si a marca das lutas que dividiram o Egito antes da unificação.

Autoria e outros dados (tags, etc)

O sítio de Los Idolos, perto de Aspero, no vale do Supe (Peru), parece ter sido ocupado a partir de meados do 3º milénio.

caral-peru-sitio-arqueologico.jpeg

A população edifica um morro artificial encimado por seis grandes plataformas monumentais de degraus, atingindo 10 metros de altura. Além disso, guarda figurinhas de terra seca, que têm talvez um caráter mágico, num depósito votivo.

 

A riqueza da região assenta numa economia complexa, que fornece as matérias-primas para um comércio ativo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Em Unetice, na Boémia (Europa Central), por volta de 2100 a.C., os mortos são enterrados individualmente sob pequenas mamoas agrupadas em necrópoles. Encontram-se mamoas deste tipo, alguns séculos mais tarde, no vale do Ródano.

ab59628d97d9f732737325caf6e4c861.jpg

A civilização de Unetice expandiu-se, pois, pelo Ocidente da Europa em inícios do 2º milénio. Estes povos, que dominavam a metalurgia do bronze e conheciam a equitação, estão talvez na origem dos movimentos de população no Próximo e no Médio Oriente em 1600 a.C.

Autoria e outros dados (tags, etc)

No México, a partir do 3º milénio, nos vales de Tehuacán e de Oaxaca, os homens colhem o milho, a abóbora, o feijão, a abóbora-menina, a batata e a cabaça.

casa2.jpg

Uma população bem mais numerosa do que no milénio anterior vive em povoados formados por algumas choças de forma circular.

 

As pequenas comunidades continuam a recorrer, para completar a dieta, à caça e à recolecção, mas, doravante, as atividades são mais diferenciadas.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Em Gwisho, junto ao Zambeze, vivem, no 2º milénio antes de Cristo, caçadores-recolectores que fabricam paus de escavar e os utilizam para desenterrar tubérculos. Matam a caça com flechas de madeira compridas, de ponta envenenada.

14547909_S0B8a.gif

Estes caçadores-recolectores servem-se também de cabaças, que utilizam como recipientes, e sabem provavelmente navegar no rio graças a compridas pirogas, que escavam em troncos de árvores.

Autoria e outros dados (tags, etc)


Pág. 5/5



Pesquisar

  Pesquisar no Blog


Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D