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Cerca de 500 000 anos antes da nossa era existe já um bípede dotado de fémures comparáveis aos dos nossos contemporâneos. O médico militar holandês Dubois descobriu-o, em 1890, no decurso das suas pesquisas em busca do «elo perdido» entre o macaco e o homem.
Chama Pithecanthropus erectus ao homem cujos restos encontra junto do rio Solo, na ilha de Java na Indonésia. Estes restos pertencem a um hominídeo da espécie dos arcantropianos.
Forma fóssil humana, como o pitecantropo, o sinantropo, o atlantropo e alguns fragmentos não identificados constituem a espécie Homo erectus e desaparecem por volta de 100 000 a.C.
Terminada a última glaciação na Europa Central, o clima tornou-se mais ameno e os grupos humanos encontram novos recursos. Em Lepenski Vir, por volta de 6000 a.C., junto ao Danúbio, comunidades de mais de 100 pessoas estabelecem-se de forma duradoura em casas de madeira, com chão de calcário vermelho, provavelmente cobertas de colmo.
Estas casas, dispostas segundo um plano rigoroso, comportam uma lareira, junto da qual se ergue uma estátua, e uma oficina. O facto de a casa central ser maior do que as restantes demonstra talvez que a sociedade era cada vez mais hierarquizada e que haveria chefes capazes de fazer respeitar a sua autoridade.
Graças à glaciação de Würm, que aumenta o volume das calotes polares e faz descer o nível dos oceanos, grupos humanos deixam, por volta de 36 000 a.C., as costas da Ásia e chegam à Austrália, à Nova Guiné e à Tasmânia. São os antepassados dos Aborígenes, as únicas populações «autóctones» dessa parte do mundo.
Os grupos descendentes de populações de origem asiática que povoaram o Novo Mundo atravessando o estreito de Bering acreditavam numa vida depois da morte.
No oeste do México, as escavações arqueológicas mostraram que, por volta de 8000 a.C., enterravam os seus mortos depois de os terem coberto com uma pintura ocre-avermelhada, talvez testemunho da sua fé num além.
No Doodle deste sábado, dia 17 de março, o artista irlandês Ross Stewart comemora a rica história e a herança da sua pátria.
Permanecer no Google a letra "L" é uma pedra alta que presta homenagem à primeira forma de escrita da Irlanda: ogham. A borda é marcada com uma série de esculturas antigas, cada grupo representando uma letra do alfabeto ogham. Veja se consegue ler o que diz (sugestão: vá da esquerda para a direita, de baixo para cima!).
Enquanto isso, um pedreiro determinado é duro no trabalho contra um pano de fundo de verdes e azuis pacíficos. Em primeiro plano, uma pitada de flores silvestres nativas arruma a ode de Stewart para a vasta e natural beleza da ilha – um espectador tímido está incluído.