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A partir de 3000 a.C., desenvolve-se em França a cultura chassense, assim chamada devido às primeiras descobertas feitas em Chassey, no Saône-et-Loire. Uma estátua encontrada em Capdenac-le-Haut, no Lot, pertence a esta cultura.
Trata-se de uma mulher grosseiramente esculpida, cuja cabeça mal se destaca de um corpo maciço, quase esférico, sem braços nem pernas. Em relevo, seios redondos e mãos enormes, pousadas sobre o ventre.
Trata-se sem dúvida de uma deusa-mãe, garante da fertilidade do solo e da prosperidade.
A única estatueta comparável foi encontrada na antiga Jugoslávia, em Lepenski Vir, mas existem numerosas outras deusas da fecundidade. Algumas são por vezes representadas sentadas, dando à luz uma criança.
As três primeiras dinastias de faraós, que são mais míticas do que históricas, fundaram o Egito. A conquista do Baixo Egito foi longa, e houve que esperar pelas guerras do faraó Den contra os povos orientais do delta, entre 2990 e 2930 a.C., para completá-la.
Símbolo deste domínio, Mênfis, cidade fundada, segundo a lenda, pelo rei Menés e chamada o Muro Branco até à 6ª dinastia, é a capital do Antigo Egito.
Em 5000 a.C., o norte do Egito estava completamente coberto pelas águas. Foram o mar e o rio que construíram o delta, a zona mais fértil do país.
Com efeito, o nível do mar, que tinha variado com frequência, era mais alto do que hoje, e foi só depois de 3500 a.C. que começou a descer; as águas só atingiram o seu nível atual 600 anos mais tarde, enquanto o rio acumulava lentamente os seus sedimentos.
Perto de Pequim, em Chu-ku-tien, os arcantropianos estão muito organizados. Chamados «sinantropos» pelos paleontólogos, estes hominídeos mostram-se muito superiores aos australopitecos.
Os depósitos deixados pelos seus grupos, e que chegam a atingir 50 metros de altura, provam que sabiam, se não acender, pelo menos aproveitar e manter o fogo, e cozinhar os seus alimentos.
O sinantropo utiliza os primeiros utensílios «trabalhados», de osso, estalado ao fogo e em seguida martelado.
Talvez pense no além: nenhum esqueleto foi encontrado intacto e os ossos do crânio foram objeto de estranhas manipulações, rituais ou não.
Para conseguirem sem risco uma caça abundante, os Solutrenses, instalados na Borgonha (França) por volta de 15 000 a.C., obrigam as manadas de cavalos selvagens a seguir um itinerário cuidadosamente preparado. Perseguem os animais até à beira de uma falésia abrupta, ao fundo da qual descem depois para recolher as carcaças que os alimentarão.
Mas será verdadeiramente esta a explicação para o «cemitério» de cavalos encontrado na base da célebre «rocha» de Solutré? O facto de as carcaças estarem intactas prova talvez que os cavalos, assustados por um incêndio, se precipitaram no abismo.